Aciapi e CDL participam de audiência pública sobre internação involuntária de dependentes químicos em situação de rua
- Fernand Lodi
- há 4 dias
- 2 min de leitura

A Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Prestação de Serviços de Ipatinga (Aciapi) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ipatinga participaram da audiência pública sobre internação involuntária de dependentes químicos em situação de rua no município.
A audiência, que ocorreu na última terça-feira (8), partiu de um requerimento do vereador Matheus Braga.
O presidente da Aciapi, Luís Henrique Alves, pontuou que, em 59 anos de entidade, a Aciapi sempre participou de discussões que impactam diretamente a classe empresarial.
“A Câmara é a melhor casa para trazermos essas discussões para o município. É o local da democracia. Hoje, o empresário tem bastante insegurança, e, depois de ser vítima de um crime, além do prejuízo financeiro, acaba tendo um prejuízo psicológico”, afirmou.
Luís Henrique também destacou as dificuldades do empreendedorismo. “Às vezes, o que é levado do empresário é uma coisa tão barata, mas no Brasil é muito difícil empreender. Temos impostos altíssimos que nos assolam, assim como carga tributária e obrigações trabalhistas. Por isso, a entidade sempre estará disposta para colaborar com essas discussões”, alegou.
Já o presidente da CDL de Ipatinga, Cláudio Zambaldi, relatou que o número de incidentes envolvendo a segurança tem preocupado os comerciantes.
“Não é só Ipatinga que vem passando por esse tipo de problema. Inúmeras cidades que estão crescendo e se desenvolvendo também compartilham da mesma situação. Os empresários e lojistas são vítimas, e precisam de porta-vozes ao lado deles, assim como os dependentes químicos também precisam de ajuda”, enfatizou.
Cláudio ainda parabenizou todos os responsáveis que participaram da audiência pela sensibilidade.
“A Aciapi-CDL os parabeniza pelo tratamento que vem sendo dado a esse tema, que precisa ser discutido frequentemente. Sentimos a atuação da Prefeitura de Ipatinga, que tem se dedicado a resolver essa situação, mas também precisamos do apoio do Governo Federal e do Governo do Estado de Minas Gerais”, concluiu.